31.7.10

Inquietude

"Sabe de uma coisa...
como demorei pra viver o amor,
pra me libertar do mundo,
pra ser eu mesma,
para arriscar mais,
sem olhar pra trás,
demorei a superar meus próprios dilemas,
meus próprios preconceitos,
minhas fantasias de criança.
Como demorei a enxergar que todos
tem um pouco do outro,
inclusive quando se trata de medos,
angústias, dúvidas e dores.
Foi por medo que demorei
a sentir a liberdade que estou sentindo.
De não ser escrava dos outros e nem de mim mesma,
de ser eu mesma o tempo todo e agradar somente a Deus.
Agora sim, ninguém me impede de voar,
nem eu mesma.
E acredite, apesar dos pesares, ainda é cedo..."

( Por Elci )

Um comentário:

  1. Entendo esse poema. Ele é, ao mesmo tempo, recordações e esperança.
    Bonito isso, como diz um amigo meu...

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