17.8.10

Naturalmente, não sei...

"Digam o que disserem, o mal do século é a solidão,
estamos com fome de amor"
Com categórica ilustração, Arnaldo Jabor, apesar de
renomeado crítico, soube enfatizar bem o sentimento de nossa geração,
com as palavras de Renato Russo.
Sim! Estamos! Solidão é desnecessária, falta amor na cesta básica.
Como cita os Titãs na "Comida"
(e não é artificial)
-Agente não quer só comida"...
agente quer a vida como a vida quer-
Naturalmente!
Mas cá entre nós, naturalidade, alguém a viu,
tem-se visto o tal do AI (Inteligencia Artificial)...
E ainda falta Saber do ria!
Tudo parecia perfeito, o ser humano finalmente
estaria chegando a tão sonhada perfeição...
praticidade, curas, facilidades, beleza...
luz, camera, ação!
Nada disso tem sido fácil, ao contrário,
estamos cada vez mais ensopados por utilidades artificiais
ou diria futilidades desencadeadas...
Vivemos em uma era onde precisamos de terapia,
mas fugimos de nossos problemas;
onde temos plásticas, cirurgias da ou de massa artificial,
mas enfraquecemos nossos laços verdadeiramente afetivos.
(Com respeito as excessões e por obrigação)
O que esperam disso tudo...
O que querem com tudo isso...
Substituir o que artificialmente (até nisso) não se recupera
(tempo perdido, valores esquecidos)
Assistindo hoje ao filme SEU AMOR, MEU DESTINO
senti algo diferente, não apenas sensibilidade, não apenas saudade,
não apenas vontade, não apenas lembranças...
algo naturalmente indescritivel, insubstituível
Sentimos uma louca vontade de viver (amar, sorrir) naturalmente...
e ai eu me pergunto:
ainda existe algo "natural" nesse mundo....
Resta a dúvida, esta ainda o é"
(Por Elci)

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