23.3.11

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite numa avenida movimentada.

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem a certeza de que é à direita.

Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mau humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.

E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.


 
MORAL DA HISTÓRIA: Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: “Quero ser feliz ou ter razão?”

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