"Pureza tua, alma nua...em ruínas.
Chego em tua mente, em teu corpo, meio que sem jeito, vou me esquivando de teus olhares, de tuas condutas.
Espero deixá-lo constrangido, mas essa é forma única que tenho de desmontar o teu desejo.
Vejo que, meio sem jeito, tu declinas, se intimida, e como se não devesse, em minha direção...é apenas parte da demonstração que estende teu poder de querer reger minha atenção.
Passei horas arquitetando, vendo teus olhos, admirando tua boca, isso me fazia bem, me fazia desnudar os sentimentos que existiam perto de mim. O que fiz? Te mostrei recordações, estimulei a pulsação, intensifiquei o fluxo dos ares...contudo, os voos agora são meus, estiro-me em transpor, em assegurar que não sou mais tua.
E o que mais encerra as estruturas de em tu eu pensar? A luz que implode meus prantos de alegria, a brisa que remói meu inteiro dia, a verdade que acovarda o principio do eu seria.
Porque evoco tamanha tortura e persuasão? Não se trata de minha inestimada sofisticação, não se trata do meu eu menos romântico, menos delirante, mais inequivocado, mais crédulo que o desencanto...se extrai de um momento distante e esvai-se em tua pureza errante.
O que restou? Ruínas desabadas...
(Por Elci)
(Por Elci)
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